Alimentos ultraprocessados e perda de peso

Estudo recente realizado pelo NIH  (National Institutes of Health), publicado no Cell Metabolism, comprovou que alimentos mais processados, ou ultraprocessados como mencionaram (óleos hidrogenados, xarope de milho rico em frutose, emulsificantes, etc.) e estimulam o aumento de peso. Por sua vez, para a perda de peso precisamos dar preferência a alimentos menos processados.

Foram selecionados 20 voluntários,  dividos em dois grupos: os que teriam uma alimentação ultraprocessada e os que teriam uma alimentação menos processada, ou não processada como eles chama. Para exemplificar melhor um café da manhã ultraprocessado poderia consistir em um bagel com cream cheese e peito de peru, enquanto o café da manhã não processado seria aveia, bananas, nozes e leite desnatado.

Ambos os grupos receberam refeições com a mesma quantia de calorias, açúcares, fibras, gorduras e carboidratos. Ficou a critério de cada participante decidir quanto consumir durante os 14 dias de teste.

Alimentos não processados ajudam na perda de peso.

Aumento e perda de peso

Nos resultados notou-se que o grupo da dieta ultraprocessada ingeria em torno de 500 calorias a mais por dia do que o grupo da dieta nao processada. Notou-se também que este grupo além de consumir mais calorias, se alimentava mais rápido e ganharam peso (em média 0,9 kg). Já os da dieta não processada tiveram o valor equivalente (aprox. 0,9 kg) de perda de peso  e emagreceram durante a experiência.

Próximo passo

Segundo os pesquisadores, o próximo passo será realizar um estudo que ajude a evidenciar quais fatos especificos dos alimentos ultraprocessados afetam o comportamento alimentar e faz com que ganham peso. Um ponto levantado é que há diferenças sutís em níveis de proteína entre os ultraprocessados e os não processados, e  que possivelmente poderiam justificar boa parte das calorias a mais ingeridas pelo grupo dos alimentos ultraprocessados.

Não é tão simples

Embora o estudo destaque os beneficios de uma alimentação nao processada, os próprios pesquisadores apontam que, para a grande maioria, é dificil restringir a ingestão de alimentos ultraprocessados. Pois muitas vezes requer mais tempo e dinheiro para preparar alimentos menos processados. Não se pode exigir que as pessoas tenham uma alimentação mais saudável sem antes melhorar o acesso de alimentos e produtos mais saudáveis.

 

 

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